Pular para o conteúdo

Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul

Início » Comunicação » Presidente da APERGS fala sobre organização do CNPE

Presidente da APERGS fala sobre organização do CNPE

  • por

Em menos de uma semana, começa a 48ª edição do Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal. Depois de 20 anos, o maior evento da carreira no Brasil ocorrerá novamente no Rio Grande do Sul — a sede é o Hotel Wish Serrano, em Gramado.

Três perguntas para Carlos Henrique Kaipper, presidente da APERGS, sobre a organização do Congresso:

Qual é a importância para o Rio Grande do Sul, para a APERGS e para a PGE-RS de receber um evento nacional deste porte?
O Rio Grande do Sul é uma referência no meio jurídico para o restante do país. Recebemos amplo reconhecimento da Procuradoria, da nossa carreira. Não apenas técnico, mas também de trabalho associativo, o que explica o fato de termos quatro ex-presidentes da ANAPE associados à APERGS sendo homenageados no encontro. Somos também uma referência no meio acadêmico. Trazer o Congresso para o Estado é uma renovação e uma reafirmação deste prestígio. Ter o evento aqui também dá visibilidade para os nossos novos talentos, que vão ter oportunidades para criar conexões com nomes consolidados como Humberto Ávila, Lênio Streck, Cláudia Lima Marques, Juarez Freitas e Ingo Sarlet. A realização no Estado também traz um aspecto econômico importante. Depois de 20 anos da edição mais recente em Gramado, já temos mais de 750 inscritos.

Como foi o trabalho de organização do evento?
Foi um grande envolvimento, porque é um evento grandioso. Todos os dias são séries de questões para resolver e ajustar para que dê tudo certo. Só quem já organizou eventos para ter ideia do trabalho que é demandado. São mais de 30 contratos assinados, por exemplo, além de questões como PPCI, alimentação, bebida, show de nível nacional com o Alexandre Pires. Temos uma premissa de que os custos e a arrecadação correspondam, temos uma responsabilidade financeira. O Congresso não necessariamente tem de ter saldo positivo, a ideia não é ter lucro, mas não podemos gerar prejuízos para a organização. As contas necessariamente vão estar equilibradas, temos de investir de acordo com a expectativa de receita. Além disso, foi necessário um esforço extra para garantir que as outras demandas relevantes da carreira, como honorários e teletrabalho, fossem plenamente atendidas de forma concomitante.

Quais pessoas foram essenciais na organização?
A Comissão Organizadora foi muito competente, assim como a Comissão Científica, para assegurar o sucesso do evento. O auxílio da ANAPE foi fundamental na captação de patrocínios. Também é relevante mencionar a PGE-RS, já que obtivemos a concordância e o comprometimento do Procurador-Geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, antes de disponibilizarmos o Rio Grande do Sul à ANAPE para realizarmos o evento aqui no Estado. Pela APERGS, a Diretoria Executiva, o Departamento Cultural e Eventos, a ESAPERGS e o Departamento de Direitos Humanos se envolveram fortemente na execução das tarefas. Todos estes grupos trabalharam de forma coordenada em função da habilidade de articulação e execução da Fabiana da Cunha Barth, diretora-presidente da ESAPERGS, que teve um papel essencial para alinhar todas as frentes.