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Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul

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Diálogos APERGS aborda projeto-piloto de teletrabalho na PGE-RS

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Na quarta-feira (23), ocorreu a primeira edição de 2022 do Diálogos APERGS, que trouxe como tema “Inovação digital: a experiência do teletrabalho na PGE-RS”. O debate contou com a participação de colegas que estão nessa modalidade, por meio do projeto-piloto implementado pela Procuradoria em 2021, após intensa mobilização da classe para avançar nesse tema.

As iniciativas da Associação por essa pauta foram destacadas pelo Presidente Carlos Henrique Kaipper na abertura do encontro, que ocorreu em formato online. “Nosso trabalho gerou avanços, mas a implementação ainda é tímida. Dos 34 colegas que demonstraram interesse em estar nesse modelo, apenas quatro estão efetivamente no teletrabalho”, avaliou.

De acordo com o Presidente, esse é um tema que dialoga com questões como produtividade e qualidade — e que não implica em ônus financeiro para o Estado. Kaipper também lembrou das sucessivas reuniões com o Gabinete da PGE sobre a efetiva implementação do teletrabalho, enfatizando ainda ser preciso avançar em uma regulamentação definitiva do tema.

A Coordenadora do Departamento de TeletrabalhoElisa Berton Eidt, destacou que a mobilização da classe deve continuar, pois ainda há espaço para avançar. “Exercemos funções variadas na instituição e o momento atual permite a ampliação dos postos de teletrabalho, de maneira alguma se confundindo com a virtualização total da carreira. Conforme relato dos colegas, a compatibilização de circunstâncias pessoais com o exercício da profissão é uma relação de ganha-ganha e que merece ser levada em conta pela Administração da casa”, constatou.

Ao falar sobre sua experiência no teletrabalho, direto de Belo Horizonte, o Procurador Gustavo Castro Lavorato da Rocha elogiou o parque tecnológico disponibilizado pela PGE, que permitiu a implementação dessa modalidade. Relatou que o teletrabalho já está regulamentado desde 2017 na iniciativa privada e também já vem sendo implementado no setor público. “O ambiente virtual nos permite acompanhar o processo desde o ajuizamento até o trânsito em julgado”, constatou. O Procurador enfatizou ainda os benefícios de se trabalhar em casa. “Existe uma economia nos recursos, nos materiais, traz ganhos na qualidade de vida, há menos gastos e oferece ao Procurador a possibilidade de conciliar rotina de trabalho com outras atividades”.

Do Paraguai, a Procuradora Marlei Remedi Bergallo contou que seu pleito para aderir ao teletrabalho vinha desde 2015. “Senti a necessidade de compatibilizar trabalho e vida pessoal”, relembrou. Para o sucesso do modelo, a Procuradora disse ter disciplina, um espaço adequado para o trabalho, com meios tecnológicos, além de compromisso com a segurança das informações, com equipamentos apenas utilizados por ela. “O teletrabalho não é um privilégio. É necessário haver uma relação de ganho para os dois lados”, observou. Abordou também a questão do controle da presença física do servidor, lembrando que para o teletrabalho existem relatórios de controle de produtividade. “A PGE possui todas as ferramentas para ampliar essa modalidade”, finalizou.