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Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul

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Ação social busca recursos para a Escola Lea Rosa Cechini Brum

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O Departamento de Ação Social da APERGS iniciou uma campanha para arrecadação de recursos que serão destinados à Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Lea Rosa Cecchini Brum, que atende a um público de uma região humilde de Porto Alegre, no Jardim do Salso e Vila Bom Jesus, e historicamente recebe alunos com deficiência e necessidades especiais.

O objetivo é arrecadar fundos para a aquisição de jogos pedagógicos, flipchart, mesas e cadeiras adaptadas, a fim de colaborar com a criação de uma sala de recursos, que visa ao atendimento de estudantes com alguma dificuldade de aprendizado, especialmente crianças com deficiência.

“A escolha da Escola surgiu a partir da labuta no Procuratório. A EEEF Léa Rosa se localiza em um bairro cuja média familiar é de R$ 705, muito baixa. Nesta escola, há muitas crianças com TEA, Déficit de Atenção e Hiperatividade, e a estrutura, infelizmente, é bem precária, não dispondo de Sala de Recursos (SR) para atendimento das crianças PcDs. O resultado disso é que as famílias, já com poucos recursos, têm de levar seus filhos a outras escolas estaduais que contam com a Sala de Recursos (SR). Entretanto, por serem mais distantes e haver necessidade de transporte (têm o Programa Todos na Escola que fornece transporte, mas é burocrático e muitos desistem), muitas crianças com necessidades especiais acabam não frequentando a SR, o que implica ainda maior exclusão destes educandos”, explica a Procuradora do Estado Adriana Krieger de Mello de Carvalho, membro do Departamento de Ação Social da APERGS.

“Assim, a proposta é no sentido de arrecadarmos recursos para fornecer à escola os insumos pedagógicos básicos para a montagem de uma Sala de Recursos, de modo que as crianças que ali estudam tenham o atendimento educacional especializado no local. É na SR que os educandos têm o atendimento especializado e onde se procura fazer um link entre o currículo normal e as condições que aquela criança tem para aprender. É através do atendimento educacional especializado realizado na SR que busca adaptar os currículos da aula regular em conformidade com as necessidades, possibilidades e competências do estudante com deficiência”, complementa.

A diretora da Escola Lea Rosa, Silvia Lucia Santos, afirma que a instituição de ensino sempre teve um caráter inclusivo, mas que o número de crianças com deficiência no local aumentou quando a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência orientou os pais a levarem seus filhos a escolas regulares. O local, no entanto, não dispõe das condições ideais para receber os alunos.

“Devido à alta demanda, o poder público tem alguns entraves. Tentamos, cada um com os seus recursos, fazer acontecer da melhor forma possível, trocando ideias, buscando alternativas cabíveis e parcerias”, observa Silvia Santos, que trabalha na escola há quase três décadas.

Adriana Krieger de Mello de Carvalho ressalta a relevância do papel dos Procuradores(as) do Estado em ações de inclusão social.

“Nós, Procuradores(as), defendemos o Estado, as políticas públicas, a Constituição. E é a Constituição que determina que o Estado desenvolva iniciativas voltadas à inclusão social. Assim, temos um papel relevante na atuação do Estado, à consecução de políticas públicas que visem a inclusão social. Por isso surge a nossa iniciativa de propor uma campanha diferenciada e que objetiva contemplar as crianças com deficiência, especialmente as de classes menos abastadas, mais humildes, como é o caso do público-alvo desta escola”, finaliza.

Para doar qualquer valor, o(a) Associado(a) da APERGS pode fazer um PIX para o e-mail financeiro@apergs.org.br ou débito em conta, que pode ser solicitado pelo mesmo e-mail ou pelo WhatsApp do Administrativo.